EVENTOS E CONCENTRAÇÕES
13-12-2014
63º Encontro - Almoço de Natal
Figueira da Foz
No passado dia 13 de Dezembro realizou-se mais um encontro, o sexagésimo terceiro, do nosso Clube.
Desta vez colocamos os nossos Antigos e Clássicos a caminho da Figueira da Foz para o nosso tradicional
almoço de Natal, sob a organização do nosso querido sócio João Fernandes, a que muito agradecemos.
Como é hábito gerou-se o habitual ambiente de boa disposição e nem o céu menos claro, nem uns pingos de chuva
no início da manhã, nem o frio húmido contrariaram o sentimento caloroso, fraterno e sorridente do
reencontro de amigos.
O ponto de encontro na Figueira da Foz foi magnífico, num espaço amplo e plano com um horizonte de águas
prateadas a perder de vista junto às salinas, no interessante Núcleo Museológico do Sal da Figueira da
Foz (Museu do Sal), albergado num rústico pavilhão de madeira escurecida.
A visita ao Museu foi muito acolhedora com a espectacular e bem-humorada apresentação de Susana Cardoso,
que nos conduziu numa primeira fase pela história das salinas, introduzidas em Portugal pelos Romanos
(a mais antiga terá sido a de Castro Marim, no Algarve) e pelos vários tipos/origens de salinas, com
destaque para as salinas costeiras, de que se obtém um sal mais rico, com mais minerais e menos teor de
cloreto de sódio, através da evaporação solar.
A primeira salina da Figueira da Foz terá sido criada no século XVI e o ponto alto da produção de sal
na Figueira da Foz terá sido na década de 50, antes da massificação dos frigoríficos, que substituíram
as salgadeiras na conservação dos alimentos. Hoje apenas cerca de 40 salinas estão em exploração, tendo
sido as restantes reconvertidas em viveiros de peixes.
Depois Susana Cardoso conduziu a exposição para a apresentação do processo de produção e transporte do
sal através das salinas da Figueira da Foz e suas especificidades históricas, com destaque para o trabalho
do marnoto, de pé descalço manuseando o seu ugalho tanto na fase das limpezas prévias como na fase da
extracção do sal, isolando-o habilidosamente do solo de argila, mesmo a fina película de sal fino que o
reveste, a designada flor do sal.
Na sequência da oportuna questão da nossa sócia Isabel Oliveira ficamos a saber que devemos procurar Sal
Marinho Artesanal ou Tradicional para garantir a qualidade ímpar de um sal obtido em ambiente completamente
natural.
Todos aproveitamos para comprar sal das salinas da Figueira da Foz e depois fomos até à Quinta da Salmanha
para um simpático almoço, com um espaço exterior verdejante, um bonito espaço interior, onde não faltou a
sala de diversões para os nossos dois mais pequeninos, a Leonor e o Martim, boa comida, a que se juntou
o melhor ingrediente de todos: a muito boa disposição dos presentes, incluindo a medição arterial artesanal
do nosso sócio Carlos Inácio.
Antes de regressarmos a casa ainda fomos a casa do nosso sócio José Resende, em Lavos, que nos abriu sorridente
o seu amplo espaço para parquearmos os nossos Antigos e mostrou a sua esplêndida relíquia, o seu Jaguar MK IX.
Feliz Natal, Bom Ano Novo e... Até 2015.